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A urgência das questões climáticas: saúde, segurança alimentar e o papel dos prefeitos nas novas gestões.


As mudanças climáticas não são apenas uma preocupação ambiental, mas uma questão que afeta diretamente todos os setores da sociedade, incluindo saúde pública, segurança alimentar e economia. O Brasil, com sua vasta biodiversidade e territórios agrícolas essenciais, já sente os efeitos do aquecimento global, com secas prolongadas, queimadas devastadoras e flutuações climáticas intensas. É necessário que as novas gestões municipais, além do governo federal, priorizem as ações climáticas como parte central de suas agendas.

Impactos das Mudanças Climáticas na Saúde

As mudanças climáticas têm repercussões graves na saúde pública. O aumento das temperaturas facilita a proteção de doenças transmitidas por vetores, como dengue, zika e chikungunya, além de agravar problemas de proteção causados ​​por poluição atmosférica e queimadas. De acordo com especialistas, as ondas de calor também podem aumentar a mortalidade de populações, como idosos e crianças, e sobrecarregar o sistema de saúde com doenças cardíacas e respiratórias​ (agenciabrasil.ebc.com) .


A gestão local tem um papel crucial na mitigação desses efeitos. As prefeituras implementam programas de monitoramento de saúde e incentivo a práticas sustentáveis ​​que reduzem as emissões de gases poluentes. Também é essencial investir em infraestrutura verde, como arborização urbana e sistemas de resfriamento natural, para mitigar os impactos das ondas de calor em áreas urbanas densamente povoadas.


Segurança Alimentar em Risco

O setor agrícola, que sustenta grande parte da economia brasileira, está entre os mais afetados pelas mudanças climáticas. A irregularidade das chuvas e o aumento das temperaturas comprometem a produtividade das atividades, prejudicando especialmente pequenos agricultores e população rural. A escassez de água, como já foi observada em diversas regiões do país, afeta diretamente a indiretamente, diminui a produção de alimentos e, consequentemente, eleva os preços, gerando insegurança alimentar.


Os prefeitos, principalmente em áreas rurais, devem considerar a implementação de políticas de adaptação climática, como a promoção de técnicas agrícolas mais resilientes e o apoio a pequenos produtores para adoção de práticas sustentáveis. Essas ações não podem depender exclusivamente de diretrizes federais. As administrações municipais têm o poder de criar programas locais que incentivem o uso de tecnologias menos intensivas em água e a conservação de ecossistemas naturais, essenciais para a manutenção dos ciclos hidrológicos.


A Responsabilidade das Prefeituras

Embora o governo federal desempenhe um papel fundamental na implementação de políticas de mitigação climáticas, as gestões municipais têm capacidade de aplicar medidas mais rápidas e diretas. O plano de desenvolvimento urbano, por exemplo, pode integrar ações de sustentabilidade, como a criação de áreas verdes, o uso de energia limpa e a gestão eficiente de resíduos, que reduzem as emissões de carbono e a melhoria da qualidade de vida.


As novas gestões que assumem em 2024 têm a responsabilidade de priorizar a pauta ambiental, pois os desastres causados ​​pelo desmatamento e pelo aquecimento global afetando diretamente o cotidiano das cidades. Além disso, as questões ambientais estão intrinsecamente ligadas a outros setores, como a saúde, o saneamento básico e a segurança alimentar. Portanto, as soluções para o combate às mudanças climáticas serão discutidas em todos os níveis de governo.


Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, destacou recentemente que, apesar dos avanços no controle do desmatamento, ainda há um longo caminho a percorrer. A queda de 80% no desmatamento durante o atual governo, segundo Silva, só foi possível com o envolvimento de diversas frentes, incluindo a atuação local​ ( agenciabrasil.ebc.com ) (unep) . Esse envolvimento precisa ser ampliado para incluir a forma ativa nas prefeituras, que devem adotar uma postura proativa na implementação de políticas de enfrentamento ao aquecimento global.


Um Apelo por Ação Local

O enfrentamento da crise climática deve ser uma prioridade em todas as esferas de governo, especialmente nas prefeituras, que estão mais próximas da realidade das populações locais. Medidas como a educação ambiental, o incentivo às energias renováveis, a criação de sistemas de coleta de água da chuva e programas de reflorestamento podem fazer a diferença.

Esses esforços, quando somados às ações federais e globais, são significativamente significativos para a construção de cidades mais resilientes e saudáveis, preparadas para lidar com os desafios climáticos que se intensificam a cada ano.

Dada a gravidade da situação, é fundamental que os novos prefeitos que assumirão em 2025 reconheçam a urgência de colocar as questões ambientais no topo de suas agendas.

Não podemos deixar que a crise climática continue sendo tratada como uma pauta exclusiva do governo federal; é uma responsabilidade compartilhada, que exige cooperação em todos os níveis para garantir um futuro mais seguro e sustentável para todos.



 

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